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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A Genuína Força nas Mulheres

Chafic Jbeili - www.chafic.com.br

É incrível como as mulheres superam suas dificuldades e desafios de forma mais engendrada, silenciosa, produtiva, eficaz e duradoura do que os homens. E olha que não sou feminista nem machista, sou realista!

Há algum tempo eu ouvi dizer que nenhum homem suportaria vivo a dor de um parto. Esta afirmação me deixou curioso e fui pesquisar um pouco mais sobre a extraordinária força que há nas mulheres. Descobri muitas coisas interessantes que só me deixaram ainda mais fascinado por elas.

Eu já sabia que as mulheres têm mais neurônios do que os homens e talvez isto explique algumas coisas fantásticas no gênero feminino como, por exemplo, sua inteligência social, o sexto sentido, a sensibilidade aflorada e a grandeza humana, muitas vezes tão pouco explorados pelas mais jovens.

Eu li que se o mundo fosse governado por mulheres talvez não houvesse guerra, pois uma mulher não mandaria seus filhos para o campo de batalha e o mundo seria bem melhor para se viver. Elas argumentariam e fechariam grandes acordos, como as líderes mundiais da atualidade têm feito no âmbito governamental, militar, setor privado e ONG’s.

Assisti no Discovery Chanel que um dos maiores Faraós que o Egito conheceu por sua exímia administração de recursos, realização de grandes obras e gestão de pessoas era uma mulher.

Eu assisti um filme de faroeste onde o Xerife visitava uma velha amiga que estava enferma havia alguns meses e ele ficou perplexo ao ver a casa com as plantas mal cuidadas, poeira nos móveis, teias de aranha pelos cantos e tapetes sujos. Então ele soltou uma pérola: “Quando uma mulher adoece, sua casa adoece junto”, demonstrando assim como a salubridade e a manutenção da vida são íntimos ao gênero feminino e quão dependente nós homens somos delas.

Participei de uma tese em Teologia defendendo a importância da mulher para o crescimento da Igreja cristã e do cristianismo de um modo geral. A conclusão foi que se não fosse pelas mulheres da Bíblia tais como Lídia, Marta, Maria mãe de Jesus, Maria Madalena, entre outras tantas que sustentavam e zelavam por Jesus e pelos evangelistas, além de abrirem suas casas para acolher os novos convertidos nos cultos domésticos, dificilmente a Igreja cristã teria atravessado vinte séculos e se tornado uma das maiores religiões do planeta.

A Bíblia diz que na mulher reside o poder de edificar ou destruir o lar quando afirma no livro de Provérbios que “a mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a destrói com as próprias mãos”.

A história nos conta que as revoluções empreendidas por mulheres sempre foram mais produtivas e proveitosas para toda a humanidade do que as revoluções empreendidas pelos homens, que geralmente acabavam em atrocidades e destruições irreparáveis e grandes prejuízos humanitários e econômicos.
Observando algumas crianças brincando não é difícil perceber que o grupo das meninas está cuidando de seus bebês e preparando o alimento, enquanto os garotos disputam quem tem a espada mais poderosa, o carro mais veloz ou quem cospe mais longe. Quem você pensa ter mais futuro em um Estado democrático de sistema capitalista? Quem tem espírito cooperativo nato como as meninas ou quem tem espírito competitivo e territorial como os meninos? Quem sabe lidar com pessoas e aprendeu administrar conflitos ou quem corre mais e sabe cuspir mais longe? Não tenho medo de afirmar que à mulher pertence o futuro.

Lembrei-me da história de Mary Silver (1946) contada por Bonney Sheperd: Mary foi ameaçada de morte pelo marido alcoólatra e privada de ver seus quatro filhos caso voltasse a entrar na casa onde viveu aterrorizada por aproximadamente oito anos. Seu esposo disse que mataria os filhos um a um em cada tentativa de retorno dela. Mary que equivocadamente se achava fraca e impotente decidiu ir embora apenas com a roupa do corpo para não ver seus filhos mortos. Dotada de habilidades matemáticas tornou-se contadora de uma grande empresa. Tempos depois comprou uma casa e retomou a guarda de seus filhos, tornado-se exemplo para muitas mulheres “mães solteiras” de sua época e símbolo do que seria a mulher moderna: Mais batalhadora e menos dependente.

Se você é mulher e tem um grande problema a administrar, então as estatísticas e a história dizem que você tem tudo para transformar este problema em uma grande oportunidade de vitória, aprendizado e exemplo para si e para outras pessoas, inclusive mulheres.

Um homem para se tornar grande precisa de uma grande mulher ao seu lado, mas uma mulher para se tornar grande só precisa manter a sua fé em Deus e acreditar em si mesma. Lembre-se que há muito se ouve: “Ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher”, nunca o contrário.

Como sou grato às mulheres da minha vida: minha mãe, esposa, filhas, irmã, tias, primas, amigas, professoras, alunas e você leitora de minhas singelas mensagens. Como sou grato a você que tanto me incentiva e me motiva com seu retorno contendo palavras de apreço e valorização de meu trabalho. Como é bom atravessar a madrugada escrevendo algumas verdades sobre você, sabendo que irá ler logo pela manhã quando abrir seu e-mail. Eu sou muito grato a você, pois sua força e sensibilidade me dão ânimo para continuar fazendo o que faço, cada vez melhor.

Se você é mulher e eventualmente duvida de sua força, saiba que uma das mais célebres primeira-dama dos Estados Unidos, Eleanor Roosevelt, afirmou: “As mulheres são como saquinhos de chá: não se sabe sua força até serem jogadas em água quente”.
Portanto, aproveite a água quente para conhecer e mostrar a sua genuína força, pois superar desafios e dar a volta por cima é o seu natural, acredite!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Comutador cerebral faz lembrar e aprender quase ao mesmo tempo

Redação Internacional, 12 jan (EFE).- Uma espécie de comutador cerebral ajuda a mudar rapidamente sua atividade entre o processo de lembrar e o de aprender, que não podem ser simultâneos e cuja combinação é necessária para as interações sociais.

Segundo cientistas da Universidade de Amsterdã e da Universidade Duke (EUA), que divulgam hoje os resultados de sua pesquisa na "Public Library of Science" (Biblioteca Pública da Ciência), a lembrança de velhas experiências e a aprendizagem de novas mantêm um constante resistência no cérebro do ser humano.

Ambos os processos cerebrais não podem acontecer ao mesmo tempo, pelo que tentam competir para conseguir ter prioridade.

As interações sociais requerem uma rápida troca entre informações nova e velha: em uma conversa, por exemplo, enquanto uma pessoa escuta a informação que apresenta o outro interlocutor, está recuperando dados para preparar uma resposta adequada.

Os cientistas explicam que o processo de lembrar reprime a ação das regiões cerebrais implicadas na aprendizagem.

No entanto, há uma região na parte frontal esquerda do cérebro que media esta luta de processos acelerando a mudança entre a aprendizagem e a memória.

Esta região pode atuar como um comutador no cérebro: ao não poder exercer ao mesmo tempo aprendizagem e memória, sua função consiste em mudar rapidamente do modo "aprender" ao modo "lembrar" e vice-versa.

A equipe de pesquisadores chegou a esta conclusão após desenvolver uma ferramenta que obriga aprendizagem e memória a se darem quase ao mesmo tempo em um breve período de tempo.

Ela consiste em pôr um grupo de jovens a observar uma série de palavras representadas no centro de uma tela, enquanto se media sua atividade cerebral com uma ressonância magnética.

Quando viam as palavras, tentavam lembrar rapidamente se as haviam estudado alguma vez, enquanto no fundo da tela apareciam imagens de cores.

Mais tarde, os jovens foram submetidos a uma prova de memória na qual se perguntou a eles não só pelas palavras, mas pela cor da tela.

A retenção de imagens foi muito mais difícil quando os participantes tiveram que lembrar uma palavra: o scanner revelou que as áreas do cérebro envolvidas na aprendizagem era menos ativada ao lembrar as palavras.

Os cientistas descobriram que uma região da parte frontal do cérebro só se ativava quando aprendizagem e lembrança ocorriam com sucesso.

No entanto, a atividade nessa região se deu exclusivamente naqueles jovens cujo cérebro reprimiu minimamente a aprendizagem, ou seja, que a lembrança de uma palavra não dificultou a aprendizagem das imagens. EFE

"Estar atento significa estar disponível ao espanto. Sem espanto não há ciência, não há criação artística. O espanto é um momento do processo de pesquisa, de busca. Essa postura de abertura ao espanto é uma exigência fundamental ao educador e à educadora. [...] O espanto não é o medo que ele tem nem é coisa de ignorante. O espanto revela a busca do saber."(Paulo Freire)

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